quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Conflitos em sala de aula:



Foto: www.gestãoescolar.abril.com.br

“... os conflitos na escola podem ser construtivos, mas também podem ser destrutivos. As atitudes do adulto no processo de resolução é que farão a diferença.” TOGNETTA, L.R.P., p.20, 2007.

Como é difícil e ao mesmo tempo necessário repensar a prática docente constantemente, a dificuldade está em aceitar que o professor assim como outros profissionais comete erros, no entanto, o professor "desejável" é aquele que percebe suas falhas e dedica parte do seu tempo para refletir, buscar outras estratégias e mudar as intervenções praticadas.
Muitos educadores orgulham-se em afirmar: “Em minha sala de aula não existe conflito”, “Ninguém respira quando eu entro”. Observa-se que a palavra conflito é entendida por muitos como algo negativo, como oposição a harmonia e paz que alguns acreditam buscam em suas salas de aula.
Almejar que 20 ou 30 indivíduos diferentes possam ouvir entender, analisar e compartilhar informações de forma igualitária e harmônica é desejar que os alunos apenas obedeçam cegamente os comandos.

No entanto quando pensamos a palavra conflito no sentido de divergência, encontramos os seguintes sinônimos: oposição, choque, desacordo, antagonismo, revolta, enfrentamento, ou seja, a sala de aula é por natureza palco de inúmeros conflitos e cabe ao educador percebê-lo de forma construtiva utilizando uma antiga ferramenta: o diálogo.

2 comentários:

  1. Uma sociedade moderna que exige uma mudança de posturas. De todos as partes. De todos os envolvidos.
    Ótimo texto Amanda

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  2. Obrigado Angélica por ler e por participar ativamente destas reflexões! Com o intuito de criarmos um ambiente saudável e produtivo na escola!

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